A iniciativa parte dos esforços para minimizar os impactos
financeiros causados pela pandemia do COVID-19;
Ainda em abril deste ano, o setor de Turismo no Brasil enfrentava um prospecto de quase 40% em perdas econômicas, segundo pesquisa da FGV. O cenário desanimador, somado às incertezas em relação ao contexto pós pandemia, deixaram toda a cadeia produtiva em uma apreensão sem precedentes, onde antes os maiores desafios concentravam-se na costumeira sazonalidade.
Como forma de mitigar o problema, o Sebrae em Teixeira de Freitas criou o projeto Retomada Costa das Baleias – Ba, voltado para negócios do setor turístico em toda região, especificamente meios de hospedagem (hotéis, pousadas, hostels, resorts etc.), receptivo e gastronomia. Empresas participantes estão recebendo assessoria em temas como competitividade, inovação, promoção e qualificação para o momento pós-pandemia do Coronavírus, com especialistas em diversas áreas.
Além de workshops coletivos, os integrantes têm acesso a consultoria personalizada e gratuita, em um processo onde são feitas as análises da oferta e competitividade. Em seguida, é traçado um plano de ação que deverá ser implementado pela empresa e monitorado em parceria com o Sebrae.
No último dia 17 o encontro coletivo teve a participação online de Mônica Alencar de Castro, consultora em Turismo e Alimentação fora do lar, mestre em Administração e gestora do Sebrae-MG durante 21 anos tratando sobre os desafios e adaptações necessárias no contexto de reabertura econômica e possíveis estratégias para reposicionamento no mercado.
Para Rafael Braga, consultor do Sebrae responsável técnico pelo projeto, as mudanças necessárias para a retomada das atividades estão além da implementação de protocolos de segurança: “é uma oportunidade de revisão dos modelos de negócios frente à nova demanda, de reinventar-se ao mesmo tempo em que se restabelece a segurança do turista”.
Já Alex Brito, gerente regional do Sebrae, destaca a importância do planejamento coletivo e das práticas individuais durante o processo “o plano de ação de cada empresa não deve ser encarado como um fim em si mesmo, mas como uma das peças que mantém toda a engrenagem funcionando”.